T. S. Elliot que criaram o enredo da peça.
Um dos muitos poemas do escritor - Homens ocos
Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada.
Ai de nós!Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;
Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam - se o fazem - não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como os homens ocos
Os homens empalhados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário