
Inês, tornou-se um mito e se habita o nosso imaginário é porque, vítima da perseguição levada até à loucura do assassinato – quem de morte a sentenciou – lhe abriu as portas da história e a fez perdurar na memória dos tempos que de outra forma a teriam talvez, esquecido.
Camões imortalizou a história de amor entre d. Pedro e Inês de Castro, rainha depois de morta (´Os lusíadas´, canto III, estrofes 118-135, de 1572
Antes de executada, Inês (registrou Camões) chegou a pedir ao rei para, em vez da sentença de morte, desterrá-la e colocá-la entre leões e tigres, onde, certamente encontrando a piedade não achada entre os homens, poderia criar os filhos, recordações do pai e consolação da mãe.
O Amor, áspero e tirano, não mitiga sua sede com lágrimas tristes e exige o sangue humano. Inês, só por ter sujeito o coração a quem soube vencê-la, foi tirada do mundo para matar o fogo aceso do firme amor de d. Pedro.
Amor é fogo e arde, embora não se possa vê-lo. Amor é nunca contentar-se de contente. Amor é querer estar preso por vontade.
Inês, tornou-se um mito e se habita o nosso imaginário é porque, vítima da perseguição levada até à loucura do assassinato – quem de morte a sentenciou – lhe abriu as portas da história e a fez perdurar na memória dos tempos que de outra forma a teriam talvez, esquecido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário