terça-feira, 11 de maio de 2010

DÁ MEIA-NOITE

DÁ MEIA-NOITE

Dá meia-noite; em céu azul-ferrete

Formosa espádua a lua

Alveja nua,

E voa sobre os templos da cidade.


Nos brancos muros se projetam sombras;

Passeia a sentinela

A noite bela

Opulenta da luz divindade.


O silêncio respira; almas frescores

Meus cabelos afagam,

Gênios vagam,

De alguma fada no ar andando à caça.


Adormeceu a virgem; dos espíritos

Jaz nos mundos risonhos –

Fora eu sonhos

Da bela virgem… uma nuvem passa.


Joaquim de Souza Andrade

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