A cultura e a identidade de cada pessoa e diferenciada, sempre não havendo um só ser igual, por isso temos que respeitar.
O que nos faz diferentes e o que nos deixa interessante e curioso.Acho que as diferenças fazem surgir interesses em comum rsrsr
Sendo que cultura não tem haver com educação rsrsrsrsr
Odeio preconceitos, não importa qual?
A civilidade e questão de esforço.O convívio, diário une.
Acredito que o amor e o respeito educam, Sendo assim vamos aprender mutuamente.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Geladeira sem cheiro
É super simples! Pegue jornal, paginas mais coloridas são melhor(parece loucura, mas saiu na mundo estranho), amasse faça bolas, não muito compactadas, apenas amasse levemente, folha a folha, e coloque várias bolas dentro da geladeira/freezer, ligue os mesmos e deixe, depois desligue e retire as folhas amassadas. Limpe a geladeira/freezer e pronto! Funciona tambêm no microondas, gavetas, etc... O Porque? Os jornais são feitos com papel usado, durante a reciclagem eles recebem diversos produtos quimicos, para branquealos e para que caso seja papel mal cheiroso ou contaminado, o mesmo peca o odor e/ou a contaminação, estes mesmos produtos são responsáveis por fazer o mesmo efeito que na folha de jornal, e tambêm no ambiente, por isso são recomendadas folhas novas, pois os produtos ainda estão ativos, e coloridas, pois estas folhas que vão receber imagens são folhas que receberam maior carga de produtos.
Removedor de Odores Silit
É super simples! Pegue jornal, paginas mais coloridas são melhor(parece loucura, mas saiu na mundo estranho), amasse faça bolas, não muito compactadas, apenas amasse levemente, folha a folha, e coloque várias bolas dentro da geladeira/freezer, ligue os mesmos e deixe, depois desligue e retire as folhas amassadas. Limpe a geladeira/freezer e pronto! Funciona tambêm no microondas, gavetas, etc... O Porque? Os jornais são feitos com papel usado, durante a reciclagem eles recebem diversos produtos quimicos, para branquealos e para que caso seja papel mal cheiroso ou contaminado, o mesmo peca o odor e/ou a contaminação, estes mesmos produtos são responsáveis por fazer o mesmo efeito que na folha de jornal, e tambêm no ambiente, por isso são recomendadas folhas novas, pois os produtos ainda estão ativos, e coloridas, pois estas folhas que vão receber imagens são folhas que receberam maior carga de produtos.
Removedor de Odores Silit
Ana Jansen
Ana Jansen
Ana Jansen [Maranhão]
Ana Joaquina Jansen Pereira [1787-1889], Donana Jansen, nasceu e morreu em São Luis do Maranhão. Duas vezes casada, duas vezes viúva, teve 12 filhos, nem todos frutos dos casamentos, mas das relações com amantes que escandalizavam a sociedade da época. Comerciante poderosa,Ana viveu durante o reinado de D. Pedro II, No século 19 em São Luís a Senhora Dona Ana Joaquina Jansen Pereira, comerciante que, tendo acumulado grande fortuna, exerceu forte influência na vida social, administrativa e política da cidade,musa de poetas românticos, como Gonçalves Dias, Ana, mulher plena de si mesma, tornou-se conhecida como Rainha do Norte e do Nordeste do Brasil – Descendente da nobreza européia, Ana Jansen tem uma juventude sofrida. Mãe solteira, luta para manter a mãe e o filho pequeno.
Nascida rica, ficou na miséria, mas, firmada em seu orgulho e força, acabou se transformando no maior líder do Partido Liberal (que fazia oposição ao Império), sendo considerada, muitas vezes, como um inimigo inexorável. “...mulher apaixonada que nunca abdicou de viver plenamente sua afetividade e sua sexualidade...Maldita ou abençoada por todos os deuses? Carismática ou despótica?
Tornou-se amante do coronel Izidoro Rodrigues Pereira, o homem mais rico da província. Esse relacionamento escuso transforma Ana Jansen num alvo fácil para a sociedade moralista da época, personificada acima de tudo por sua maior inimiga: dona Rosalina Ribeiro.
Izidoro assume oficialmente a relação com Ana depois da morte de sua esposa, dona Vicência. O casal permanece junto por quinze anos até a morte de Izidoro, que deixa mais seis filhos para a heroína.
Ana Jansen foi uma mulher de poder, conseguiu também se tornar muito influente entre políticos e militares, e chegou até a formar um exército particular de 400 escravos para defender seus interesses. Voluntariosa, inteligente, destemida e influente.
Ana tem um desejo de resgatar o nome e o prestígio de sua família, achincalhado depois da falência de seu avô, Cornélio Jansen Müller. Após a morte de Izidoro, Ana dá um largo passo em direção a este sonho, tornando-se rica, independente e poderosa. Ela assume a fazenda Santo Antônio, propriedade do falecido coronel e, logo, consegue triplicar a fortuna herdada.
Perseverante e ambiciosa Ana transforma o dinheiro em poder, assumindo a liderança política da cidade e reativando o esfacelado partido liberal Bem-te-Vi. Na História do Maranhão, é comum destacar das figuras femininas a de Donana Jansen, como se essa fosse a única mulher a ter participado das engrenagens econômicas-políticas da sociedade maranhense do século XIX.
Não se pode negar seu poder e influência, tampouco que seu comportamento destoava dos frágeis, dóceis e subservientes perfis, tão “adequados” e “convenientes” a moças e senhoras de família, segundo os discursos modelares de então.
Cada vez mais, Ana é mal falada pelas mulheres maranhenses e odiada pelos inimigos políticos (ressaltando-se sua rivalidade com o Comendador Meireles, líder do partido conservador). Mas seu temperamento forte e sua capacidade de liderança alcançam a corte de D. Pedro II e ela passa a ser chamada, informalmente, de “Rainha do Maranhão”.
Depois da morte de Izidoro, Ana se torna amante do Desembargador Francisco Vieira de Melo, com quem tem mais quatro filhos. Mais tarde, já aos sessenta anos, casa-se pela segunta vez com o comerciante paraense Antônio Xavier. morreu, aos 82 anos, em seu casarão da Praia Grande,
Depois de morta, Ana tem sua memória maculada pelos inimigos que a transformam em uma alma penada, em uma bruxa maldita que percorre as ruas de São Luís puxando um cortejo de escravos mutilados.
Ana Jansen [Maranhão]
Ana Joaquina Jansen Pereira [1787-1889], Donana Jansen, nasceu e morreu em São Luis do Maranhão. Duas vezes casada, duas vezes viúva, teve 12 filhos, nem todos frutos dos casamentos, mas das relações com amantes que escandalizavam a sociedade da época. Comerciante poderosa,Ana viveu durante o reinado de D. Pedro II, No século 19 em São Luís a Senhora Dona Ana Joaquina Jansen Pereira, comerciante que, tendo acumulado grande fortuna, exerceu forte influência na vida social, administrativa e política da cidade,musa de poetas românticos, como Gonçalves Dias, Ana, mulher plena de si mesma, tornou-se conhecida como Rainha do Norte e do Nordeste do Brasil – Descendente da nobreza européia, Ana Jansen tem uma juventude sofrida. Mãe solteira, luta para manter a mãe e o filho pequeno.
Nascida rica, ficou na miséria, mas, firmada em seu orgulho e força, acabou se transformando no maior líder do Partido Liberal (que fazia oposição ao Império), sendo considerada, muitas vezes, como um inimigo inexorável. “...mulher apaixonada que nunca abdicou de viver plenamente sua afetividade e sua sexualidade...Maldita ou abençoada por todos os deuses? Carismática ou despótica?
Tornou-se amante do coronel Izidoro Rodrigues Pereira, o homem mais rico da província. Esse relacionamento escuso transforma Ana Jansen num alvo fácil para a sociedade moralista da época, personificada acima de tudo por sua maior inimiga: dona Rosalina Ribeiro.
Izidoro assume oficialmente a relação com Ana depois da morte de sua esposa, dona Vicência. O casal permanece junto por quinze anos até a morte de Izidoro, que deixa mais seis filhos para a heroína.
Ana Jansen foi uma mulher de poder, conseguiu também se tornar muito influente entre políticos e militares, e chegou até a formar um exército particular de 400 escravos para defender seus interesses. Voluntariosa, inteligente, destemida e influente.
Ana tem um desejo de resgatar o nome e o prestígio de sua família, achincalhado depois da falência de seu avô, Cornélio Jansen Müller. Após a morte de Izidoro, Ana dá um largo passo em direção a este sonho, tornando-se rica, independente e poderosa. Ela assume a fazenda Santo Antônio, propriedade do falecido coronel e, logo, consegue triplicar a fortuna herdada.
Perseverante e ambiciosa Ana transforma o dinheiro em poder, assumindo a liderança política da cidade e reativando o esfacelado partido liberal Bem-te-Vi. Na História do Maranhão, é comum destacar das figuras femininas a de Donana Jansen, como se essa fosse a única mulher a ter participado das engrenagens econômicas-políticas da sociedade maranhense do século XIX.
Não se pode negar seu poder e influência, tampouco que seu comportamento destoava dos frágeis, dóceis e subservientes perfis, tão “adequados” e “convenientes” a moças e senhoras de família, segundo os discursos modelares de então.
Cada vez mais, Ana é mal falada pelas mulheres maranhenses e odiada pelos inimigos políticos (ressaltando-se sua rivalidade com o Comendador Meireles, líder do partido conservador). Mas seu temperamento forte e sua capacidade de liderança alcançam a corte de D. Pedro II e ela passa a ser chamada, informalmente, de “Rainha do Maranhão”.
Depois da morte de Izidoro, Ana se torna amante do Desembargador Francisco Vieira de Melo, com quem tem mais quatro filhos. Mais tarde, já aos sessenta anos, casa-se pela segunta vez com o comerciante paraense Antônio Xavier. morreu, aos 82 anos, em seu casarão da Praia Grande,
Depois de morta, Ana tem sua memória maculada pelos inimigos que a transformam em uma alma penada, em uma bruxa maldita que percorre as ruas de São Luís puxando um cortejo de escravos mutilados.
Molho de tomate
Molho de tomate
Molho ao sugo com manjericão. Alho amassado dourado no azeite, tomates bem maduros sem pele e sem semente, sal, uma colherinha de açúcar e fogo . Não tem truque nem mistério. Esse é o molho que se faz lá em casa. Se quiser usar o manjericão, ele vai a folhas inteiras na hora de servir. Se quiser também pode incrementar com outras coisas usando sempre essa mesma base simples.
Molho ao sugo com manjericão. Alho amassado dourado no azeite, tomates bem maduros sem pele e sem semente, sal, uma colherinha de açúcar e fogo . Não tem truque nem mistério. Esse é o molho que se faz lá em casa. Se quiser usar o manjericão, ele vai a folhas inteiras na hora de servir. Se quiser também pode incrementar com outras coisas usando sempre essa mesma base simples.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Doce de leite mineiro uiai da vó !!!
1 colher(café) de bicarbonato
5 litros de leite
½ quilo de açúcar
Levar o leite ao fogo. Quando começar a ferver, acrescentar o bicarbonato.
Depois que subir, colocar o açúcar e deixar secar, mexendo pra não agarrar,
Apertar o ponto até aparecer o fundo do tacho.
Retirar o doce de leite do fogo e bater até começar a açucarar.
Despejar sobre tábua ou mármore untado com manteiga.
Colocar um pano úmido por cima, para ajudar a esfriar.
Se quiser, alisar a massa, uniformizando a altura despejada.
Cortar em losangos ou quadrinhos.
E muito GOSTOSO o doce derrete na boca deliciaaaa!!!!
Doce de leite coalhado
Ingredientes:
1 kg de açúcar
2 litros de leite integral
Adoce o leite um pouco mais do que você faria se fosse
tomá-lo e leve ao fogo.
Junte suco de um limão, mexa e
leve a cozinhar em fogo baixo em panela grande, sem
mexer para não quebrar os pedaços que se formam. O
doce está pronto quando o soro começa a amarelar e fica com a calda nem grossa e nem mole .Ponto para comer de colher .humm!!
1 colher(café) de bicarbonato
5 litros de leite
½ quilo de açúcar
Levar o leite ao fogo. Quando começar a ferver, acrescentar o bicarbonato.
Depois que subir, colocar o açúcar e deixar secar, mexendo pra não agarrar,
Apertar o ponto até aparecer o fundo do tacho.
Retirar o doce de leite do fogo e bater até começar a açucarar.
Despejar sobre tábua ou mármore untado com manteiga.
Colocar um pano úmido por cima, para ajudar a esfriar.
Se quiser, alisar a massa, uniformizando a altura despejada.
Cortar em losangos ou quadrinhos.
E muito GOSTOSO o doce derrete na boca deliciaaaa!!!!
Doce de leite coalhado
Ingredientes:
1 kg de açúcar
2 litros de leite integral
Adoce o leite um pouco mais do que você faria se fosse
tomá-lo e leve ao fogo.
Junte suco de um limão, mexa e
leve a cozinhar em fogo baixo em panela grande, sem
mexer para não quebrar os pedaços que se formam. O
doce está pronto quando o soro começa a amarelar e fica com a calda nem grossa e nem mole .Ponto para comer de colher .humm!!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Às vezes sabemos qual é a doença e qual é a cura.
Mas o caminho entre os dois extremos talvez se fará apenas com o auxílio de muletas-(L.C.Bueno)
Não existe uma POLÍTICA SÉRIA voltada para a educação de base, e para nenhuma outra.
Os números da desigualdade no acesso à universidade, não se resolverão apenas com cotas.E deixando claro que já é algo, mas não é tudo,a que temos direito
Nos Precisamos de educação de base-(Se não, o que será do futuro?)
Acredito plenamente que o ensino no Brasil deva ser repensado e reformado, garantindo uma melhoria na qualidade do ensino aplicado a comunidade carente que é a maioria deste país.
. Assim como o negro, também está os índios e minorias também discriminadas, que a exemplo do ocorrido com os movimentos negros, também tem o direito de reivindicar seus direitos e fazer valer sua voz.
A discriminação racial é uma inaceitável violação de direitos humanos e a desigualdade racial é fruto da discriminação, mas isso não se resolve, com cotas e sim com uma educação voltada para a realidade.
Qualquer discriminação É. Imoral!
Se tivesse-nos um Ensino descente não precisaríamos de Cotas.
Precisamos sim é de boa educação e de respeito.
Este respeito só vamos adquiri-lo quando, fazermos valer os nosso direitos de “”””colocar e tirar,””” quem nada faz , a não ser Roubar.
Considero justo, toda a forma de resgate,mas somos capazes de fazer valer nossos direitos, a dignidade acima de tudo .
Mas o caminho entre os dois extremos talvez se fará apenas com o auxílio de muletas-(L.C.Bueno)
Não existe uma POLÍTICA SÉRIA voltada para a educação de base, e para nenhuma outra.
Os números da desigualdade no acesso à universidade, não se resolverão apenas com cotas.E deixando claro que já é algo, mas não é tudo,a que temos direito
Nos Precisamos de educação de base-(Se não, o que será do futuro?)
Acredito plenamente que o ensino no Brasil deva ser repensado e reformado, garantindo uma melhoria na qualidade do ensino aplicado a comunidade carente que é a maioria deste país.
. Assim como o negro, também está os índios e minorias também discriminadas, que a exemplo do ocorrido com os movimentos negros, também tem o direito de reivindicar seus direitos e fazer valer sua voz.
A discriminação racial é uma inaceitável violação de direitos humanos e a desigualdade racial é fruto da discriminação, mas isso não se resolve, com cotas e sim com uma educação voltada para a realidade.
Qualquer discriminação É. Imoral!
Se tivesse-nos um Ensino descente não precisaríamos de Cotas.
Precisamos sim é de boa educação e de respeito.
Este respeito só vamos adquiri-lo quando, fazermos valer os nosso direitos de “”””colocar e tirar,””” quem nada faz , a não ser Roubar.
Considero justo, toda a forma de resgate,mas somos capazes de fazer valer nossos direitos, a dignidade acima de tudo .
segunda-feira, 6 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A verdadeira história de Inês de Castro, aquela que deu origem ao ditado “Agora Inês é Morta”
A verdadeira história de Inês de Castro, aquela que deu origem ao ditado “Agora Inês é Morta”
Filha bastarda de um fidalgo galego, Inês de Castro veio para Portugal como companhia de D. Constança, que vinha para se casar com o infante d. Pedro, futuro rei de Portugal. Logo surgem os rumores de um romance entre o príncipe e a moça. Para abafar o caso, o rei e sua nora decidem fazer de Inês madrinha do primeiro filho do casal. Isso significava criar laços de parentesco intransponíveis entre os amantes. Porém, D. Constança morre durante o parto do único filho que sobreviveria, o infante D. Fernando. Com isso, o casal de amantes une-se ainda mais. Chegam a ter quatro filhos, um dos quais morre.
O escândalo amoroso ganha mais forma com as preocupações políticas. Os irmão de Inês eram inimigos do rei de Castela. O povo temia que D. Pedro, por amizade a eles, entrasse numa guerra aventureira contra Castela e submetesse Portugal ao jugo castelhano. O terror político, mais do que os valores morais, levam o Conselho Real a decidir pela morte de Inês de Castro, o que acontece em 7 de janeiro de 1355, quando D. Pedro havia saído para caçar. Inês foi degolada e enterrada na igreja de Santa Clara.
A vingança não tardaria. O infante provoca praticamente uma guerra civil contra seu pai e os três conselheiros responsáveis pelo assassinato. Com o tempo, D. Pedro se contém e assina um “pacto de concórdia com o Rei.
A situação, porém, não se manteria assim. Dois anos depois, morre D. Afonso. D. Pedro, agora senhor da situação, persegue os assassinos de Inês refugiados em Castela. Dos três um conseguiria fugir. Os outros dois foram assassinados com requintes de crueldade: tiveram o coração arrancado, um, pelo peito, o outro, pelas costas. Esse era um ritual de vingança comum na Idade Média: os culpados eram punidos com a amputação da parte do corpo sobre o qual fora praticado o crime. Ferido no coração, esse fora o órgão escolhido por D. Pedro para se vingar.
Túmulo de Inês de Castro
A segunda parte da vingança incluía a exaltação de Inês. Passados sete anos de sua morte, o rei decide fazer um traslado do corpo em noite triunfal, com o povo iluminando as dezessete léguas de distância entre Coimbra e Alcobaça, onde fora preparado o túmulo real daquela que seria rainha depois de morta. Lá, uma estátua da moça foi coroada com todos os rituais de celebração.
Filha bastarda de um fidalgo galego, Inês de Castro veio para Portugal como companhia de D. Constança, que vinha para se casar com o infante d. Pedro, futuro rei de Portugal. Logo surgem os rumores de um romance entre o príncipe e a moça. Para abafar o caso, o rei e sua nora decidem fazer de Inês madrinha do primeiro filho do casal. Isso significava criar laços de parentesco intransponíveis entre os amantes. Porém, D. Constança morre durante o parto do único filho que sobreviveria, o infante D. Fernando. Com isso, o casal de amantes une-se ainda mais. Chegam a ter quatro filhos, um dos quais morre.
O escândalo amoroso ganha mais forma com as preocupações políticas. Os irmão de Inês eram inimigos do rei de Castela. O povo temia que D. Pedro, por amizade a eles, entrasse numa guerra aventureira contra Castela e submetesse Portugal ao jugo castelhano. O terror político, mais do que os valores morais, levam o Conselho Real a decidir pela morte de Inês de Castro, o que acontece em 7 de janeiro de 1355, quando D. Pedro havia saído para caçar. Inês foi degolada e enterrada na igreja de Santa Clara.
A vingança não tardaria. O infante provoca praticamente uma guerra civil contra seu pai e os três conselheiros responsáveis pelo assassinato. Com o tempo, D. Pedro se contém e assina um “pacto de concórdia com o Rei.
A situação, porém, não se manteria assim. Dois anos depois, morre D. Afonso. D. Pedro, agora senhor da situação, persegue os assassinos de Inês refugiados em Castela. Dos três um conseguiria fugir. Os outros dois foram assassinados com requintes de crueldade: tiveram o coração arrancado, um, pelo peito, o outro, pelas costas. Esse era um ritual de vingança comum na Idade Média: os culpados eram punidos com a amputação da parte do corpo sobre o qual fora praticado o crime. Ferido no coração, esse fora o órgão escolhido por D. Pedro para se vingar.
Túmulo de Inês de Castro
A segunda parte da vingança incluía a exaltação de Inês. Passados sete anos de sua morte, o rei decide fazer um traslado do corpo em noite triunfal, com o povo iluminando as dezessete léguas de distância entre Coimbra e Alcobaça, onde fora preparado o túmulo real daquela que seria rainha depois de morta. Lá, uma estátua da moça foi coroada com todos os rituais de celebração.
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