quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Uma mão

Uma mão exigente, viciada, dependente de outro.
Segredo, uma maldição na mão, que a condicionava a crescer e se despedir de antigos deleites.
Uma mão egoísta, egoísta, egoísta.
A mão não seria mais jovem a partir daquele momento.
Veias dilatadas pela extinção da inocência.
Mãos que desdenhar do sofrimento.
Uma mão febril, Uma mão triste .
Cuidava para que ninguém me olhasse e cheirava novamente. .
O cheiro do sexo dela. Toda nudez de uma mulher ainda estava deitada no dorso da mão.
Rafael

Um comentário:

Aline Cristina. disse...

Que lindo texto !!!

Amei !!!

Beijos !!!