As ilustrações anatômicas produzidas durante o Renascimento são verdadeiras obras de arte. Esta é uma de minhas preferidas, não só por ser elegantemente mórbida, mas também pelas peculiaridades de seu autor, Juan Valverde Amusco (1525-1588).
Amusco foi um espanhol que estudou medicina em Roma e Pádua. A ilustração acima é do seu livro Anatomia del cuerpo humano (Roma, 1560). Do ponto de vista técnico, Amusco inovou. Foi o primeiro a usar a gravura em metal (cobre) para imprimir ilustrações anatômicas. Antes dele isso era feito em xilogravura, que não permite traços tão finos.
O problema do médico espanhol foi a falta de estilo e, pior, o plágio descarado. Ele copiou várias ilustrações de Andreas Vesalius, cujo De humani corporis fabrica, de 1543, é um dos livros mais sensacionais de todos os tempos. Tornaram-se inimigos, obviamente.
A imagem acima não é um plágio de Vesalius, em compensação tem uma "referência" a Michelângelo para lá de explícita. A face que pende da mão do modelo lembra muito a que aparece segurada por São Bartolomeu de O juízo final, da Capela Sistina ) e que, dizem, seria um auto-retrato do próprio Michelangelo.
domingo, 31 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Cantigas de Amigo
Cantigas de Amigo
Constituem a variedade mais importante e original da nossa produção lírica da Idade Média, estas composições que se enquadram na poesia trovadoresca, mas que incluem a particularidade de conferirem estatuto de enunciação à mulher, embora sejam sujeitos masculinos a compô-las.
Um tipo peculiar de cantigas de amigo é o das paralelísticas, que aliam uma simplicidade de motivos e recursos semânticos ao elaborado arranjo da sua expressão, através de um esquema de repetitividade que enriquece o sentido pelo tom de litania e sugestão encantatória, muitas vezes magoada, perplexa ou interrogativa, que cria. Típicas da poesia galaico-portuguesa, encontram-se também nas cantigas de amor e noutras variedades poéticas medievais, persistindo até muito tarde na literatura medieval. O rei D. Dinis é um dos seus mais famosos cultores
A) Cantigas líricas Amigo
· O trovador coloca-se no lugar da mulher que sofre pelo amado que partiu.
· mulher concreta-real.
· conversa com a natureza.
· popular - mulher camponesa.
· uso do termo “amigo” = namorado, amante, marido.
· paralelismo e refrão.
O trovador coloca como personagem central uma mulher da classe popular, procurando expressar o sentimento feminino através de tristes situações da vida amorosa das donzelas. Pela boca do trovador, ela canta a ausência do amigo ( amado ou namorado) e desabafa o desgosto de amar e ser abandonada, em razão da guerra ou de outra mulher. Nesse tipo de poema, a moça conversa e desabafa seus sentimentos de amor com a mãe, as amigas, as árvores, as fontes, o mar, os rios, etc. É de caráter narrativo e descritivo e constituem um vivo retrato da vida campestre e do cotidiano das aldeias medievais na região.
Cantiga de amigo é um tipo de poesia trovadoresca, ou seja, é um gênero que pertence às primeiras manisfestações literárias em língua portuguesa. Nele, o poeta coloca-se no lugar da amada como se ela narrassse o amor que dedica ao amigo (o homem que ela ama). Pode-se dizer que a cantiga de amigo é composta de dísticos (unidades formadas de dois versos), e sua unidade rítmica é um par de dísticos os quais dizem basicamente a mesma coisa. Coyta é uma palavra fundamental na lírica trovadoresca, significa "sofrimento de quem ama". Esse termo está ligado à palavra moderna coitado, que quer dizer "mísero, desgraçado, infeliz".
Coito, grafado coyto, numa imitação de ortografia antiga, significa 'cópula, união sexual'. Na verdade essas duas palavras não têm na origem nenhum parentesco, têm apenas uma semelhança fonética. A partir desses conhecimentos de mundo e da linguagem, podemos atribuir um sentido global ao poema: uma cantiga de amigo constrói-se com os seguintes elementos mínimos ( minicantiga): no plano do conteúdo, uma mulher e um homem ( uma palavra é feminina e outra masculina; são em tudo semelhantes, exceto no a/o finais , marcas do feminino e do masculino), o sofrimento do amor (coyta) e a união sexual dos amantes (coyto); no plano de expressão o dístico.
Para se construir uma cantiga de amigo em uma poesia trovadoresca é necessário a expressão completa da mulher pelo seu amigo que é seu amante.
Na poesia trovadoresca existem a cantiga de amigo, amor, escárnio e mal dizer.Em literatura portuguesa ocorre exatamente o contrário. As cantigas de amigo exaltava o amor que a amada tinha pelo seu amigo, amante.
Assim, o poema acima analisado ensina o mínimo indispensável para a construção de uma cantiga de amigo.
Constituem a variedade mais importante e original da nossa produção lírica da Idade Média, estas composições que se enquadram na poesia trovadoresca, mas que incluem a particularidade de conferirem estatuto de enunciação à mulher, embora sejam sujeitos masculinos a compô-las.
Um tipo peculiar de cantigas de amigo é o das paralelísticas, que aliam uma simplicidade de motivos e recursos semânticos ao elaborado arranjo da sua expressão, através de um esquema de repetitividade que enriquece o sentido pelo tom de litania e sugestão encantatória, muitas vezes magoada, perplexa ou interrogativa, que cria. Típicas da poesia galaico-portuguesa, encontram-se também nas cantigas de amor e noutras variedades poéticas medievais, persistindo até muito tarde na literatura medieval. O rei D. Dinis é um dos seus mais famosos cultores
A) Cantigas líricas Amigo
· O trovador coloca-se no lugar da mulher que sofre pelo amado que partiu.
· mulher concreta-real.
· conversa com a natureza.
· popular - mulher camponesa.
· uso do termo “amigo” = namorado, amante, marido.
· paralelismo e refrão.
O trovador coloca como personagem central uma mulher da classe popular, procurando expressar o sentimento feminino através de tristes situações da vida amorosa das donzelas. Pela boca do trovador, ela canta a ausência do amigo ( amado ou namorado) e desabafa o desgosto de amar e ser abandonada, em razão da guerra ou de outra mulher. Nesse tipo de poema, a moça conversa e desabafa seus sentimentos de amor com a mãe, as amigas, as árvores, as fontes, o mar, os rios, etc. É de caráter narrativo e descritivo e constituem um vivo retrato da vida campestre e do cotidiano das aldeias medievais na região.
Cantiga de amigo é um tipo de poesia trovadoresca, ou seja, é um gênero que pertence às primeiras manisfestações literárias em língua portuguesa. Nele, o poeta coloca-se no lugar da amada como se ela narrassse o amor que dedica ao amigo (o homem que ela ama). Pode-se dizer que a cantiga de amigo é composta de dísticos (unidades formadas de dois versos), e sua unidade rítmica é um par de dísticos os quais dizem basicamente a mesma coisa. Coyta é uma palavra fundamental na lírica trovadoresca, significa "sofrimento de quem ama". Esse termo está ligado à palavra moderna coitado, que quer dizer "mísero, desgraçado, infeliz".
Coito, grafado coyto, numa imitação de ortografia antiga, significa 'cópula, união sexual'. Na verdade essas duas palavras não têm na origem nenhum parentesco, têm apenas uma semelhança fonética. A partir desses conhecimentos de mundo e da linguagem, podemos atribuir um sentido global ao poema: uma cantiga de amigo constrói-se com os seguintes elementos mínimos ( minicantiga): no plano do conteúdo, uma mulher e um homem ( uma palavra é feminina e outra masculina; são em tudo semelhantes, exceto no a/o finais , marcas do feminino e do masculino), o sofrimento do amor (coyta) e a união sexual dos amantes (coyto); no plano de expressão o dístico.
Para se construir uma cantiga de amigo em uma poesia trovadoresca é necessário a expressão completa da mulher pelo seu amigo que é seu amante.
Na poesia trovadoresca existem a cantiga de amigo, amor, escárnio e mal dizer.Em literatura portuguesa ocorre exatamente o contrário. As cantigas de amigo exaltava o amor que a amada tinha pelo seu amigo, amante.
Assim, o poema acima analisado ensina o mínimo indispensável para a construção de uma cantiga de amigo.
Os cientistas renascentistas
Os cientistas renascentistas
A medicina universitária, seguidora dos ensinamentos clássicos, encontrou no alemão Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, conhecido como Paracelso, um ferrenho inimigo. Dedicou-se ao estudo da medicina, magia e alquimia, sendo defensor de uma medicina baseada em novos conceitos, diversos dos ensinados por Galeno.
Paracelso desenvolveu inúmero preparado farmacêutico, optando por fórmulas mais simples e com ingredientes provenientes da natureza. Utilizou inúmeras substâncias minerais, como enxofre, mercúrio, chumbo, cobre, ferro e antimônio . . Seu admirável conhecimento prático refletiu-se em suas obras sobre cirurgias e farmacologia, tendo sido responsável pela introdução de muitas drogas medicinais.
Jean Fernel (1497-1558), autor dos termos fisiologia e patologia, cujos ensinamentos reunidos na obra Universa medica permaneceram válidos por dois séculos.
.
Gerolamo Fracastoro que praticou a medicina em Verona durante 20 anos, foi o primeiro a descrever o tifo como uma doença diversa da praga, e citou a tuberculose como uma doença infecciosa.
Ambroise Paré (1517-1590), inicialmente um barbeiro-cirurgião em Paris ,médico do exército, foi considerado o maior cirurgião da Renascença.Aboliu a cauterização das feridas e defendeu a ligadura de artérias para controlar as hemorragias. Transformou-se no ídolo dos soldados ao abandonar a prática de utilizar óleo fervente para cicatrizar as feridas, método que produzia dores insuportáveis e extensas áreas de inflamação e necrose tecidual.
Na Renascença observou-se formidável avanço da obstetrícia, sendo publicados muitos livros escritos em idiomas As diversas publicações sobre obstetrícia foram acompanhadas de numerosas obras sobre pediatria, como a obra inglesa de Thomas Phayre, Book of children (Livro das crianças) e a obra italiana De morbis puerorum (Sobre as doenças das crianças).
Nicolo da Lonigo, que escreveu e traçou um retrato clínico da sífilis e criou uma escola em Ferrara, sendo um eminente clínico.
Geronimo Cardano, que também era matemático, astrólogo, músico, jogador e autor de uma das maiores autobiografias renascentistas, De vita própria, pode ser considerado um pioneiro da Psiquiatria, quando descreveu a imoralidade como uma moléstia do espírito, distinguindo os que realmente são cruéis (perversos) dos que agem erroneamente apenas através da veemência de sua paixão (perfidi).
Thomas Linagre levou seus conhecimentos da Itália para Oxford e Cambridge, e fundou o Colégio Real dos Médicos de Londres.
O médico espanhol Miguel de Servet descobriu a pequena circulação entre o coração e os pulmões
Francis Glisson (1597-1677) descreveu em detalhes o fígado, o estômago e o intestino. Apesar de seus pontos de vista sobre a biologia serem basicamente aristotélicos, teve também concepções modernas, como a que se refere aos impulsos nervosos responsáveis pelo esvaziamento da vesícula biliar.
Thomas Wharton (1614-1673) deu um grande passo ao ultrapassar a velha e comum idéia de que o cérebro era uma glândula que secretava muco (sem dúvida, continuou acreditando que as lágrimas se originavam ali descreveu as características diferenciais das glândulas digestivas, linfáticas e sexuais . Uma importante contribuição foi distinguir entre glândulas de secreção interna (chamadas hoje endócrinas), cujo produto cai no sangue, e as glândulas de secreção externa (exócrinas), que descarregam nas cavidades.
Niels Steenson, em 1611, estabeleceu a diferença entre tipo de glândula e os nódulos linfáticos (que recebiam o nome de glândula apesar de não fazer parte do sistema). Considerava que as lágrimas provinham do cérebro. A nova concepção dos sistemas de transporte do organismo que se obteve graças às contribuições de muitos investigadores ajudou a resolver os erros da fisiologia galênica referentes à produção de sangue.
Gasparo Aselli (1581-1626) descobriu que após a ingestão abundante de comida o peritônio e o intestino de um cachorro se cobriam de umas fibras brancas que, ao serem seccionadas, extravasavam um líquido esbranquiçado. Tratava-se dos capilares quilíferos. Até a época de Harvey se pensava que a respiração estimulava o coração para produzir espíritos vitais no ventrículo direito. Harvey, porém, demonstrou que o sangue nos pulmões mudava de venoso para arterial, mas desconhecia as bases desta transformação. A explicação da função respiratória levou muitos anos, mas durante o século XVII foram dados passos importantes para seu esclarecimento.
Robert Hook (1635-1703) demonstrou que um animal podia sobreviver também sem movimento pulmonar se inflássemos ar nos pulmões.
Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro a realizar transfusão direta de sangue, demonstrando a diferença de cor entre o sangue arterial e o venoso, a qual se devia ao constato com o ar dos pulmões.
John Mayow (1640-1679) afirmou que a vermelhidão do sangue venoso se devia à extração de alguma substância do ar. Chegou à conclusão de que o processo respiratório não era mais que um intercâmbio de gases do ar e do sangue; este cedia o espírito nitroaéreo e ganhava os vapores produzidos pelo sangue.
Em 1664 Thomas Willis (1621-1675) publicou De Anatomi Cerebri sem dúvida o compêndio mais detalhado sobre o sistema nervoso. Seus estudos anatômicos ligaram seu nome ao círculo das artérias da base do cérebro, ao décimo primeiro par craniano e também a um determinado tipo de surdez. Contudo, sua obsessão em localizar no nível anatômico os processos mentais o fez chegar a conclusões equívocas; entre elas, que o cérebro controlava os movimentos do coração, pulmões, estômago e intestinos e que o corpo caloso era assunto da imaginação.
ANATONIA
Ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi
Sobre o cadáver desconhecido,
Lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas,
Cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou.
Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens.
Por certo amou e foi amado, esperou e acalentou um amanhã feliz e
Sentiu saudades dos outros que partiram.
Agora jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer,
Sem que tivesse uma só prece.
Seu nome, só Deus sabe.
Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade.
A humanidade que por ele passou indiferente “·(Rokitansky, )”.
A medicina universitária, seguidora dos ensinamentos clássicos, encontrou no alemão Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, conhecido como Paracelso, um ferrenho inimigo. Dedicou-se ao estudo da medicina, magia e alquimia, sendo defensor de uma medicina baseada em novos conceitos, diversos dos ensinados por Galeno.
Paracelso desenvolveu inúmero preparado farmacêutico, optando por fórmulas mais simples e com ingredientes provenientes da natureza. Utilizou inúmeras substâncias minerais, como enxofre, mercúrio, chumbo, cobre, ferro e antimônio . . Seu admirável conhecimento prático refletiu-se em suas obras sobre cirurgias e farmacologia, tendo sido responsável pela introdução de muitas drogas medicinais.
Jean Fernel (1497-1558), autor dos termos fisiologia e patologia, cujos ensinamentos reunidos na obra Universa medica permaneceram válidos por dois séculos.
.
Gerolamo Fracastoro que praticou a medicina em Verona durante 20 anos, foi o primeiro a descrever o tifo como uma doença diversa da praga, e citou a tuberculose como uma doença infecciosa.
Ambroise Paré (1517-1590), inicialmente um barbeiro-cirurgião em Paris ,médico do exército, foi considerado o maior cirurgião da Renascença.Aboliu a cauterização das feridas e defendeu a ligadura de artérias para controlar as hemorragias. Transformou-se no ídolo dos soldados ao abandonar a prática de utilizar óleo fervente para cicatrizar as feridas, método que produzia dores insuportáveis e extensas áreas de inflamação e necrose tecidual.
Na Renascença observou-se formidável avanço da obstetrícia, sendo publicados muitos livros escritos em idiomas As diversas publicações sobre obstetrícia foram acompanhadas de numerosas obras sobre pediatria, como a obra inglesa de Thomas Phayre, Book of children (Livro das crianças) e a obra italiana De morbis puerorum (Sobre as doenças das crianças).
Nicolo da Lonigo, que escreveu e traçou um retrato clínico da sífilis e criou uma escola em Ferrara, sendo um eminente clínico.
Geronimo Cardano, que também era matemático, astrólogo, músico, jogador e autor de uma das maiores autobiografias renascentistas, De vita própria, pode ser considerado um pioneiro da Psiquiatria, quando descreveu a imoralidade como uma moléstia do espírito, distinguindo os que realmente são cruéis (perversos) dos que agem erroneamente apenas através da veemência de sua paixão (perfidi).
Thomas Linagre levou seus conhecimentos da Itália para Oxford e Cambridge, e fundou o Colégio Real dos Médicos de Londres.
O médico espanhol Miguel de Servet descobriu a pequena circulação entre o coração e os pulmões
Francis Glisson (1597-1677) descreveu em detalhes o fígado, o estômago e o intestino. Apesar de seus pontos de vista sobre a biologia serem basicamente aristotélicos, teve também concepções modernas, como a que se refere aos impulsos nervosos responsáveis pelo esvaziamento da vesícula biliar.
Thomas Wharton (1614-1673) deu um grande passo ao ultrapassar a velha e comum idéia de que o cérebro era uma glândula que secretava muco (sem dúvida, continuou acreditando que as lágrimas se originavam ali descreveu as características diferenciais das glândulas digestivas, linfáticas e sexuais . Uma importante contribuição foi distinguir entre glândulas de secreção interna (chamadas hoje endócrinas), cujo produto cai no sangue, e as glândulas de secreção externa (exócrinas), que descarregam nas cavidades.
Niels Steenson, em 1611, estabeleceu a diferença entre tipo de glândula e os nódulos linfáticos (que recebiam o nome de glândula apesar de não fazer parte do sistema). Considerava que as lágrimas provinham do cérebro. A nova concepção dos sistemas de transporte do organismo que se obteve graças às contribuições de muitos investigadores ajudou a resolver os erros da fisiologia galênica referentes à produção de sangue.
Gasparo Aselli (1581-1626) descobriu que após a ingestão abundante de comida o peritônio e o intestino de um cachorro se cobriam de umas fibras brancas que, ao serem seccionadas, extravasavam um líquido esbranquiçado. Tratava-se dos capilares quilíferos. Até a época de Harvey se pensava que a respiração estimulava o coração para produzir espíritos vitais no ventrículo direito. Harvey, porém, demonstrou que o sangue nos pulmões mudava de venoso para arterial, mas desconhecia as bases desta transformação. A explicação da função respiratória levou muitos anos, mas durante o século XVII foram dados passos importantes para seu esclarecimento.
Robert Hook (1635-1703) demonstrou que um animal podia sobreviver também sem movimento pulmonar se inflássemos ar nos pulmões.
Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro a realizar transfusão direta de sangue, demonstrando a diferença de cor entre o sangue arterial e o venoso, a qual se devia ao constato com o ar dos pulmões.
John Mayow (1640-1679) afirmou que a vermelhidão do sangue venoso se devia à extração de alguma substância do ar. Chegou à conclusão de que o processo respiratório não era mais que um intercâmbio de gases do ar e do sangue; este cedia o espírito nitroaéreo e ganhava os vapores produzidos pelo sangue.
Em 1664 Thomas Willis (1621-1675) publicou De Anatomi Cerebri sem dúvida o compêndio mais detalhado sobre o sistema nervoso. Seus estudos anatômicos ligaram seu nome ao círculo das artérias da base do cérebro, ao décimo primeiro par craniano e também a um determinado tipo de surdez. Contudo, sua obsessão em localizar no nível anatômico os processos mentais o fez chegar a conclusões equívocas; entre elas, que o cérebro controlava os movimentos do coração, pulmões, estômago e intestinos e que o corpo caloso era assunto da imaginação.
ANATONIA
Ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi
Sobre o cadáver desconhecido,
Lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas,
Cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou.
Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens.
Por certo amou e foi amado, esperou e acalentou um amanhã feliz e
Sentiu saudades dos outros que partiram.
Agora jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer,
Sem que tivesse uma só prece.
Seu nome, só Deus sabe.
Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade.
A humanidade que por ele passou indiferente “·(Rokitansky, )”.
Anatomia Renascentista
Anatomia Renascentista
Anatomia é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente
Com o Renascimento, o bolonhês Mondino de Luzzi (c.1275-1326) pôde escrever o primeiro livro ocidental dedicado apenas à anatomia, devido à retomada dos estudos de textos greco-romanos (Galeno) e árabes (Avicena) sobre medicina.O Renascimento é considerado fundamental na evolução da medicina, caracterizada pelo racionalismo científico, fundamentado nas experimentações e no espírito crítico.A medicina da época caracterizou-se pelo racionalismo científico, fundamentado nas experimentações e no espírito crítico. Durante o século XVI, as universidades italianas, francesas e alemãs libertaram-se gradualmente dos credos e ensinamentos eclesiásticos. Contribuiu enormemente para o desenvolvimento da medicina.Os médicos renascentistas eram humanistas e letrados, pertenciam a classes privilegiadas e tinham estudado em importantes universidades.
A anatomia e a cirurgia, até então ensinadas em conjunto, a partir de 1570 tornaram-se disciplinas autônomas.
O clima geral do Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descoberta de textos gregos sobre o assunto, e a influência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais condescendente com a dissecação de cadáveres.
Artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano.Michelangelo Buonarroti, pintor, escultor, poeta e arquiteto tendo atingido o ápice entre a força e o dinamismo do corpo humano usava modelos vivos para capturar a realidade. Numa cela no mosteiro de Santo Spirito, dissecava cadáveres obtidos de coveiros em troca de suas estatuetas. À luz de uma vela inserida no umbigo do cadáver, estudava os músculos, tendões e ligamentos.
Da Vinci acreditava que a verdade anatômica na arte só poderia ser atingida na mesa de dissecação. Dissecou talvez, meia dúzia de cadáveres Com suas próprias mãos, ele buscou a estrutura anatômica, mediu com um goniômetro (instrumento destinado à medição de ângulos), calculou as proporções do organismo e reduziu-as a fórmulas matemáticas. Das 6 mil páginas cuidadosamente escritas de seu diário, Da Vinci dedicou 190 à anatomia (750 desenhos), sendo 50 a respeito do coração. Indo contra a crença galênica, demonstrou que o coração era um músculo e descreveu duas novas cavidades, as aurículas, observou sua contração e dilatação e assim identificou a sístole e diástole. Dessecaram mais de 30 cadáveres e fez um tratado de 120 volumes, estudando os ventrículos cerebrais, a pleura e os pulmões. Seus desenhos demonstram que ele foi o criador da ilustração médica e da arte de desenhar em anatomia e fisiologia, podendo ser considerado, do ponto de vista histórico, o pai da anatomia.
O maior anatomista da época foi o médico flamengo André Vesalius, cujo nome real era Andreas Vesaliusum dos maiores contestadores da obscurantista tradição de Galeno. Dissecou cadáveres durante anos, em Pádua, e descreveu detalhadamente suas descobertas. “De Humani Corporis Fabrica”, publicado em Basiléia em 1543, foi o primeiro texto anatômico baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno. Este método de pesquisa lhe dava muita autoridade e, não obstante as duras polêmicas que precisou enfrentar, seus ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, artistas e estudiosos. Entretanto, provavelmente as técnicas de dissecação e preservação das pecas anatômicas da época não permitiam um processo mais detalhado e minucioso, incorrendo Vesalius em alguns erros, talvez pela necessidade de dessecações mais rápidas.
Além das Tabulae Sex, Versalius foi autor de De Humani Corporis Fabrica, libri septem (mais conhecido como Fabrica), sua principal obra, que foi concluída em 1543 após inúmeras dissecações de cadáveres humanos. É uma espécie de atlas do corpo humano ricamente ilustrado, dividida em sete partes – ossos (Livro 1), músculos (Livro 2), sistema circulatório (Livro 3), sistema nervoso (Livro 4), abdômen (Livro 5), coração e pulmões (Livro 6) e cérebro (Livro 7).
*Entre seus discípulos, continuadores de sua obra, estão
Gabriele Fallopio, célebre por seus estudos sobre órgãos genitais, tímpanos e músculos dos olhos, e
Fabrizio d’Acquapendente, que fez construir o Teatro Anatômico, em Pádua A D’Acquapendente se deve, ainda, a exata descrição das válvulas das veias.
A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se.
Berengario da Carpi estudou o apêndice e o timo,
Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos.
A nova anatomia do Renascimento exigiu a revisão da ciência.
O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1628, trata de anatomia e fisiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descrição de órgãos isolados, estuda a mecânica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica.
O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais íntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos;
Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”.
Anatomia é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente
Com o Renascimento, o bolonhês Mondino de Luzzi (c.1275-1326) pôde escrever o primeiro livro ocidental dedicado apenas à anatomia, devido à retomada dos estudos de textos greco-romanos (Galeno) e árabes (Avicena) sobre medicina.O Renascimento é considerado fundamental na evolução da medicina, caracterizada pelo racionalismo científico, fundamentado nas experimentações e no espírito crítico.A medicina da época caracterizou-se pelo racionalismo científico, fundamentado nas experimentações e no espírito crítico. Durante o século XVI, as universidades italianas, francesas e alemãs libertaram-se gradualmente dos credos e ensinamentos eclesiásticos. Contribuiu enormemente para o desenvolvimento da medicina.Os médicos renascentistas eram humanistas e letrados, pertenciam a classes privilegiadas e tinham estudado em importantes universidades.
A anatomia e a cirurgia, até então ensinadas em conjunto, a partir de 1570 tornaram-se disciplinas autônomas.
O clima geral do Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descoberta de textos gregos sobre o assunto, e a influência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais condescendente com a dissecação de cadáveres.
Artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano.Michelangelo Buonarroti, pintor, escultor, poeta e arquiteto tendo atingido o ápice entre a força e o dinamismo do corpo humano usava modelos vivos para capturar a realidade. Numa cela no mosteiro de Santo Spirito, dissecava cadáveres obtidos de coveiros em troca de suas estatuetas. À luz de uma vela inserida no umbigo do cadáver, estudava os músculos, tendões e ligamentos.
Da Vinci acreditava que a verdade anatômica na arte só poderia ser atingida na mesa de dissecação. Dissecou talvez, meia dúzia de cadáveres Com suas próprias mãos, ele buscou a estrutura anatômica, mediu com um goniômetro (instrumento destinado à medição de ângulos), calculou as proporções do organismo e reduziu-as a fórmulas matemáticas. Das 6 mil páginas cuidadosamente escritas de seu diário, Da Vinci dedicou 190 à anatomia (750 desenhos), sendo 50 a respeito do coração. Indo contra a crença galênica, demonstrou que o coração era um músculo e descreveu duas novas cavidades, as aurículas, observou sua contração e dilatação e assim identificou a sístole e diástole. Dessecaram mais de 30 cadáveres e fez um tratado de 120 volumes, estudando os ventrículos cerebrais, a pleura e os pulmões. Seus desenhos demonstram que ele foi o criador da ilustração médica e da arte de desenhar em anatomia e fisiologia, podendo ser considerado, do ponto de vista histórico, o pai da anatomia.
O maior anatomista da época foi o médico flamengo André Vesalius, cujo nome real era Andreas Vesaliusum dos maiores contestadores da obscurantista tradição de Galeno. Dissecou cadáveres durante anos, em Pádua, e descreveu detalhadamente suas descobertas. “De Humani Corporis Fabrica”, publicado em Basiléia em 1543, foi o primeiro texto anatômico baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno. Este método de pesquisa lhe dava muita autoridade e, não obstante as duras polêmicas que precisou enfrentar, seus ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, artistas e estudiosos. Entretanto, provavelmente as técnicas de dissecação e preservação das pecas anatômicas da época não permitiam um processo mais detalhado e minucioso, incorrendo Vesalius em alguns erros, talvez pela necessidade de dessecações mais rápidas.
Além das Tabulae Sex, Versalius foi autor de De Humani Corporis Fabrica, libri septem (mais conhecido como Fabrica), sua principal obra, que foi concluída em 1543 após inúmeras dissecações de cadáveres humanos. É uma espécie de atlas do corpo humano ricamente ilustrado, dividida em sete partes – ossos (Livro 1), músculos (Livro 2), sistema circulatório (Livro 3), sistema nervoso (Livro 4), abdômen (Livro 5), coração e pulmões (Livro 6) e cérebro (Livro 7).
*Entre seus discípulos, continuadores de sua obra, estão
Gabriele Fallopio, célebre por seus estudos sobre órgãos genitais, tímpanos e músculos dos olhos, e
Fabrizio d’Acquapendente, que fez construir o Teatro Anatômico, em Pádua A D’Acquapendente se deve, ainda, a exata descrição das válvulas das veias.
A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se.
Berengario da Carpi estudou o apêndice e o timo,
Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos.
A nova anatomia do Renascimento exigiu a revisão da ciência.
O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1628, trata de anatomia e fisiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descrição de órgãos isolados, estuda a mecânica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica.
O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais íntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos;
Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”.
Chico Buarque - Teresinha
Chico Buarque - Teresinha
Código de segurança
Digite o código de segurança para traduzir a música abaixo.
*Código de confirmação:
Música enviada por: Letras de Músicas
O primeiro me chegou
Como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia
Trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada
Que tocou meu coração
Mas não me negava nada
E, assustada, eu disse não
O segundo me chegou
Como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse não
O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração
Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br
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Música enviada por: Letras de Músicas
O primeiro me chegou
Como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia
Trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens
E as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada
Que tocou meu coração
Mas não me negava nada
E, assustada, eu disse não
O segundo me chegou
Como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente
Tão amarga de tragar
Indagou o meu passado
E cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta
Me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada
Que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada
E, assustada, eu disse não
O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração
Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br
COMPARACOES.de“Teresinha” com a Cantiga de amigo
Pode-se dizer que há um dialogo da musica “Teresinha” com a Cantiga de amigo da 1º Fase.Essa relacao será mostrada quando a voz feminina a semelhança de estrutura com a cantiga de amigo.Proclama a carência e a busca do homem amado, tendo o tema raro o da Escolha da mulher.O relato da Musica Teresinha leva a cantiga folclórica homônima, s de Jesus, que depois de cair, fora socorrida pelo pai, posteriormente pelo irmão e finalmente,por um terceiro, a quem ela deu a mão
Na canção fica bem claro que o EU e feminino.(assustada eu disse não).Na cantiga de amigo,. O EU e sempre (FEMININO), embora o autor seja HOMEN.Em TERESINHA, não se houve a fala do interlocutor-(Com quem se fala).Nesta letra se vê a vida cotidiana-(E CHEIRO A MINHA COMIDA).A realidade amorosa se faz notar em (Se deitou na vida / E me chama de mulher.
Também integram a Cantiga DE Amigo.Ao falara própria trajetória amorosa , O EU FEMININO, relata de 3 tentativa de investida por homens diferentes
(O 1º me chegou/como quem vem do florista)
O 2º me chegou/como quem chega do nada.
Após duas tentativa sem serem correspondidas por TERESINHA .Ela enfim (escolhe) (raridade o ato da escolha) o homem a qual quer.E enfim se entrega se rende ao homem amado, o da 3º investia e confessa a ele sua dependência afetiva.(E antes que eu dissesse não /se instalou feito posseiro/dentro do meu coração).
A musica TERESINHA, apresenta 3 estrofes e doze versos, enfim, Há 36 versos, enfim, há 36 versos no total.
Neles há recursos que são muito comuns a (cantiga de amigo)Ocorre construção paralela no primeiro verso de cada uma das estrofes(variando numeral substantivo).O sistema de repetições da CANTIGA DE AMIGO , revela varias vezes nesta letra de Chico e também faz parodia da cantiga de amigo considerando- se parodia de canto semelhante.Ele transfere e reorganiza o passado As suas formas paródias cheia de duplicidades Jogam com as Tensões criadas pela historia
Também como ocorre na CANTIGA DE AMIGO. Em Teresinha tb não há a identificação nominal da mulher ou do amado.Há indícios ligados a profissão, ao espaço social (COMO QUEM CHEGA DO BAR).
No texto, o diálogo , como a CANTIGA DE AMIGO e carregado de poesia ligada a sensibilidade da mulher (QUE TOCOU MEU CORACAO/ que aranhou meu coração/dentro do meu coração )
A palavra RELOGIO mostra um homem que segue CONVENCOES-(1º estrofe).
A palavra AGUARDENTE liga-se a um ser Boêmio , aventureiro
A CANTIGA DE AMIGO expressa sentimentos ligados ao COTIDIANO de mulheres do POVO.Portadora de sentimento amorosos variados. A representação da figura feminina construída pela VOZ MASCULINA, faz-se aproximar da Cantiga de amigo., Criando a IMAGEM DE uma mulher,material, desejada,possuída dentro da visão tradicional MASCULINA.
A ausência constante do HOMEM amado durante a musica e o acolhimento amoroso , leal e companheiro no FINAL.Liga-a Musica A Cantiga DE amigo
Na canção fica bem claro que o EU e feminino.(assustada eu disse não).Na cantiga de amigo,. O EU e sempre (FEMININO), embora o autor seja HOMEN.Em TERESINHA, não se houve a fala do interlocutor-(Com quem se fala).Nesta letra se vê a vida cotidiana-(E CHEIRO A MINHA COMIDA).A realidade amorosa se faz notar em (Se deitou na vida / E me chama de mulher.
Também integram a Cantiga DE Amigo.Ao falara própria trajetória amorosa , O EU FEMININO, relata de 3 tentativa de investida por homens diferentes
(O 1º me chegou/como quem vem do florista)
O 2º me chegou/como quem chega do nada.
Após duas tentativa sem serem correspondidas por TERESINHA .Ela enfim (escolhe) (raridade o ato da escolha) o homem a qual quer.E enfim se entrega se rende ao homem amado, o da 3º investia e confessa a ele sua dependência afetiva.(E antes que eu dissesse não /se instalou feito posseiro/dentro do meu coração).
A musica TERESINHA, apresenta 3 estrofes e doze versos, enfim, Há 36 versos, enfim, há 36 versos no total.
Neles há recursos que são muito comuns a (cantiga de amigo)Ocorre construção paralela no primeiro verso de cada uma das estrofes(variando numeral substantivo).O sistema de repetições da CANTIGA DE AMIGO , revela varias vezes nesta letra de Chico e também faz parodia da cantiga de amigo considerando- se parodia de canto semelhante.Ele transfere e reorganiza o passado As suas formas paródias cheia de duplicidades Jogam com as Tensões criadas pela historia
Também como ocorre na CANTIGA DE AMIGO. Em Teresinha tb não há a identificação nominal da mulher ou do amado.Há indícios ligados a profissão, ao espaço social (COMO QUEM CHEGA DO BAR).
No texto, o diálogo , como a CANTIGA DE AMIGO e carregado de poesia ligada a sensibilidade da mulher (QUE TOCOU MEU CORACAO/ que aranhou meu coração/dentro do meu coração )
A palavra RELOGIO mostra um homem que segue CONVENCOES-(1º estrofe).
A palavra AGUARDENTE liga-se a um ser Boêmio , aventureiro
A CANTIGA DE AMIGO expressa sentimentos ligados ao COTIDIANO de mulheres do POVO.Portadora de sentimento amorosos variados. A representação da figura feminina construída pela VOZ MASCULINA, faz-se aproximar da Cantiga de amigo., Criando a IMAGEM DE uma mulher,material, desejada,possuída dentro da visão tradicional MASCULINA.
A ausência constante do HOMEM amado durante a musica e o acolhimento amoroso , leal e companheiro no FINAL.Liga-a Musica A Cantiga DE amigo
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