terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Nao quero debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
Gente que desabrochou e floresceu para o lado de fora e não precisa mais dos espinhos para se proteger dos outros.

O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial


Um Feliz e LIndo NATAL
e
Um Fim de ANO, maravilhos para todos nos

Beijus a todos!!!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Crônica de Mim Mesma

Crônica de Mim Mesma

A manhã despe-se à minha volta. Uma nesga de sol espreguiça-se no balouçar da cortina, tentando talvez aquecer o frio de uma ternura, que não se faz esquecida, mesmo no cansaço do olhar.

O calendário anuncia mais um outono. Há no peito um sentimento que farfalha, ignorando todas as estações. Na brisa do amanhecer, uma esperança qualquer, que não se despede do meu olhar, embora todas as impossibilidades acenem nãos e senões.

Em algum lugar dentro de mim, ainda mora um sonho, como se sobrevivesse para escrever outra vez, capítulos da minha história lavrada pela eloquência da realidade e pelos ditames da razão.

Não me chega o tempo da quietude. Deserdaram-me a serenidade e a pretensa calmaria, tão anunciada com o advento da tal maturidade. Meus passos nunca reconheceram o caminho que apenas impõe o seguir em frente. Já nem sei, se chegar era meu objetivo precípuo. O que há e o que se faz, quando se cruza a linha de chegada?

Empilha-se mais um troféu na prateleira das nossas conquistas? Onde ficam as tantas pequenas vitórias que se saboreiam no decorrer de cada percurso, mesmo quando não se vence, se nos ensinaram que apenas é ganhador aquele que chega primeiro? Como relatar ao mundo, o momento que me detive em meu trilhar, observando apenas o acariciar do vento nas pétalas de uma flor?

Como contabilizar isto em perda de tempo, se sequer imaginam os arrepios do meu olhar ou os sorrisos de prazer que aquela imagem me propiciou? Talvez, acusem-me de distraída e inadequada ao momento, que exigia que eu apenas continuasse e que subisse ao pódio. Era isto que esperavam de mim: vencer.

Outros ainda dirão que estou fora do padrão estabelecido pelas regras da sobrevivência. Ah, neste aspecto errei a vida inteira. Pequei sempre, quando preferi não tropeçar em meu sentir e escutei o pulsar do meu coração, não somente para constatar que eu vivia. Sempre fui amadora nestes rituais, em que se sacrificam as emoções. Onde a normalidade, quando se põe amarras no peito, calando o som de uma carícia?

Nunca compreendi histórias lineares, reações exatas ou gestos estudados. Bem que tentei aprender a disfarçar minha insegurança, o frio no estômago ou o rubor repentino, quando exposta ao espelho do cotidiano. Em quase todas as tentativas neste sentido, falhei. Talvez por isto, tenha me desencontrado muitas vezes de tantas pessoas.

Nunca amordacei minhas saudades, nem meu romantismo à flor da pele...sempre despi minhas máscaras, porque era em outro olhar, que eu desejava também encontrar-me e reconhecer-me. Mas meu olhar despido, vezes causou estranheza e constrangimento. Vezes, indiferença e tolos julgamentos.

Minhas palavras nunca souberam esconder o segredo de um amor, quando me habitava o corpo, a alma, o sonho. Nunca entendi, o porquê da grande maioria das pessoas entulharem tantos nós no coração. Se ainda fosse o pronome pessoal, mas não! Falo dos fios e, em alguns casos de verdadeiras cordas com amarrações complexas, que nem as próprias mãos sabem ou se dispõem a desatar.

E eu, com esta mania esquisita de falar do que sinto pelos lábios, mãos e olhares. E eu, com esta forma estranha de dar reconhecimento do que sinto e por quem sinto. Sempre foi inútil querer silenciar minhas confissões, mesmo se questionada sobre a certeza de um amor. Como se o amor tivesse que ser testado, discutido, dimensionado, adverbalizado e não apenas sentido.

Parece que saber de sua existência não basta. Tem que ter certificado de garantia, manual de instruções e, se bobear até posologia. Talvez seja por isto que grande parte de nós, sequer desconfie o que é viver um grande amor.

A noção mais próxima deste sentimento fica ladeando as histórias que nos contam, como as vividas por Abelardo e Heloísa, Tristão e Isolda e tantas outras ou nos livros de poemas que lemos no decorrer de nossas vidas.

De uma forma ou de outra, a expressão do que sinto fica meio desajeitada neste mundo. E como se não bastasse, ainda flagrei-me a poetisa. Mas quase sempre, a palavra ainda me parece pouca para compreender minha ignorância no universo da emoção.

Minha essência é mesmo desnuda. Coração exposto e sem labirintos. Ainda prefiro a minha ternura boba, um perfume de saudade em meu travesseiro, a minha voz entregue para as estrelas, do que viver desabitada de mim mesma.

Olimpia Souza

domingo, 13 de dezembro de 2009

orkut - Mensagens

orkut - Mensagens: "Quem parte, leva. Já diz uma velha canção.
Mas quem chega, traz. Um misto de curiosidade pelo novo e lá está o amor, fantasiado de paixão a se manter sereno diante de qualquer gesto do outro."

sábado, 12 de dezembro de 2009

orkut - 01/09/09

orkut - 01/09/09

Canção Brasileira

Canção Brasileira
Fagner
Composição: Sueli Costa & Abel Silva


A canção brasileira chegou
Com o fim do verão
O sol está presente
Como continua o impossível amor
Pela primeira vez, meu amor
Eu me sinto feliz
Sabendo que sou
Sabendo que dou
O amor mais bonito

Quantas vezes vagueio no quarto
Ou nos bares tão só
Mas eu nunca fui triste
Os corredores da vida, eu já sei de cor
Já não sinto temor em sentir
Já não sei mais chorar
É que o choro não vem
Quando quero sorrir,
Quando quero sorrir ...

http://www.youtube.com/watch?v=EEHw9BbOAiQ&feature=related

Vento Forte

Vento Forte
Fagner
Composição: Fagner & Fausto Nilo

Vento forte
O amor pode ser
É loucura demais
Que me faz te querer, demais,
É vento forte

Prevalece o mais raro prazer
Que faz crer, na ventura, na sorte,
Mas talvez quando eu venha sofrer,
Este amor pode ser
Tão profundo, um corte

Mas se um dia
Esta porta bater
E você for no vento ou, sei lá,
Não precisa dizer
Coração me aperta feliz e me diz
Vou dormir com você

http://www.youtube.com/watch?v=0TK5GvUn9TI&feature=related

Reizado- Francisco Casaverde/Caio Sílvio Brás)

http://www.youtube.com/watch?v=zbRsbTeKY-Q&feature=related

Baihuno-Composição: Belchior/Francisco Casaverde

Baihuno

Belchior


Composição: Belchior/Francisco Casaverde

Já que o tempo fez-te a graça de visitares o Norte, leva notícias de mim.
Diz àqueles da província que já me viste a perigo: na cidade grande enfim.
Conta aos amigos doutores que abandonei a escola pra cantar em cabaré, baiões,
bárbaros, baihunos, com a mesma dura ternura que aprendi na estrada e em Che.

Ah! metrópole violenta que extermina os miseráveis, negros párias, teus meninos!
Mais uma estação no inferno, Babilônia, Dante eterno! há Minas? Outros destinos?
Conta àquela namorada que vai ser sempre o meu céu, mesmo se eu virar estrela.
(O par de botas de couro combina com o meu cabelo, já tão grande quanto o dela.)
E, no que toca à, família, dá-lhe um abraço apertado, que a todos possa abarcar.
Fora-da-lei, procurado me convém família unida contra quem me rebelar.

Cai o Muro de Berlim - cai sobre ti, sobre mim, nova ordem mundial.
Camisa-de-força-de-Vênus... Ah! quem compraria, ao menos, o velho gozo animal?

Já que o tempo fez-te a graça de visitares o Norte, leva noticias de mim.
O cara caiu na vida, vendo seu mundo tão certo, assim tão perto do fim.
Dá flôres ao comandante que um dia te dispensou do serviço militar.
Ah! quem precisa de heróis: feras que matam na guerra e choram de volta ao lar.

Gênios-do-mal tropicais, poderosos bestiais, vergonha da Mãe Gentil.
Fosse eu um Chico, Gil, um Caetano, e cantaria, todo ufano: "Os Anais Da Guerra Civil"

Ao pastor de minha igreja diz que essa ovelha jamais vai ficar branquinha.
- Não vendi a alma ao diabo... O diabo viu mau negócio nisso de comprar a minha.
Se meu pai, se minha mãe se perguntarem, sem jeito - Onde foi que a gente errou?
Elogiando a loucura, e pondo-me entre os sonhadores, diz que o show já começou.

Trogloditas, traficantes, neonazistas, farsante: barbárie, devastação.
O rinoceronte é mais decente do que essa gente demente do Ocidente tão cristão.
http://letras.terra.com.br/belchior/350408/

Pega Leve-(Francisco Casaverde/Emilinha) Afrodite

Afrodite se quiser

(Francisco Casaverde/Emilinha) Afrodite


Vê se não apronta comigo
Que isso eu não vou perdoar
Eu boto você de castigo
Você não vai suportar

Saio com seu melhor amigo
E te deixo na mão
Saio e te deixo a perigo
Te mato do coração

Não adianta dizer que me ama
Que eu já tô vacinada contra frases de amor
Eu não levo desaforo pra cama
Não vou aturar quem me sacaneou

Pega leve comigo
Que eu vou botar pra quebrar
Tudo o que eu quero eu consigo
Eu posso te arrasar

Um desejo só não basta-Simone/Francisco Casaverde

http://letras.terra.com.br/simone/577465/

Um desejo só não basta

Simone
Francisco Casaverde

De repente você revelou minha cor de rosa
Você pensa que tudo passou, mas você não passa
Você me abraça e eu sou carinhosa
Não vai ser fácil me deixar

Estou fora de mim, por aí com você por dentro
Vou ao centro do que você vê, mas se lê no vento
Nesse momento eu sou venenosa,
Você não vai me esquecer agora

Não pense mais, foi a minha intuição
Nunca se desvenda um coração assim
Olhe pra mim, sobram cinco palavras:
Um desejo só não basta.

Amor & Crime -Composição: Francisco Casaverde / Belchior

Amor & Crime

Belchior

Composição: Francisco Casaverde / Belchior

Amor, não há amor
existem só provas de amor.
Mas, no amor, provas não bastam
tudo mentira. Tudo cinema. Apenas cenas
quando, em ledo engano-me, acenas
regressando em algum trem.
Ah! Essa historia de amor
porque uns barcos se afastam
e mil sereias cantam sem pudor.
Oh! Que trágico destino!
preferi-ser o assassino
ao amante leal
e que os bandidos são úteis
e nos, os amantes, fúteis.
Vulgaridade do mal.
Amar agora e crime.
Só a paixão nos redime
da obsessão do sublime,
do ideal.
Tudo romance, tudo poema apenas cenas...
Fazer mal do amor..e a gloria?
E o sofrer, da paz? a quem?
Ah! Essa historia de dor
buscar o amor sem vitória
voltar feliz, sem memória,
ao paraíso terreal.

http://letras.terra.com.br/belchior/400596/

Déjà Vu-Composição: Casaverde/Fausto Nilo

http://letras.terra.com.br/ritchie/296404/

Déjà Vu
Ritchie
Composição: Casaverde/Fausto Nilo
Gritos de amor num apartamento
Fotos de jornal,dias violentos
Na minha lembrança letras do teu nome
Teu telefone,teu vestido azul
Mas isso tudo já me aconteceu...!

Não me deixe aqui
Você fala a lingua que eu mais entendo
Frases de amor não convencem mais
Se você quiser
Uma noite a mais num lugar qualquer
Será que tudo vai me acontecer...?

Encontrar você
Num romance antigo que ninguem se lembra
Paginas depois,me apaixonar
Se você quiser
Por uma mulher de vestido azul
Eu sei que tudo pode acontecer...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

FRANCISCO CASAVERDE



FRANCISCO CASAVERDE

Francisco Casaverde é compositor, pianista, tecladista, arranjador e professor de música. Como compositor tem, entre outras, músicas gravadas por Fagner (Frenesi, Qualquer Música, Cartaz, Reisado, Deixa Viver, Amor e Crime); Simone (Um desejo só não basta); Belchior (Lira dos Vinte Anos, Amor de Perdição, Baihuno, Balada do Amor Perverso); Roupa Nova (Fumaça);Tânia Alves (Bocas Iguais);
Ritchie (Dejà vu, Obsessão), em parcerias com Fausto Nilo, Belchior, Ritchie, Caio Sílvio e outros.

É autor do cd RUBI, de música instrumental, com doze músicas inéditas, dez das quais são de sua autoria. Neste trabalho ele mistura sequenciadores e baterias eletrônicas com instrumentos acústicos e ritmos brasileiros, contando com a participação de Mingo Araújo (percussão), Manassés de Sousa (violas) e Adelson Viana (acordeon e piano). O cd foi gravado no período de janeiro a março de 2000.

Em 2002 produziu, juntamente com o monge zen Ryotan Tokuda, os cds Flauta Zen - Volumes I, II e III com o flautista japonês Yôichi Okada, contendo peças originais de música zen.
Em 2003 produziu o cd o cd Música Zen - Variações - Volume I, também com o flautista Yôichi Okada. Este cd contém peças de música zen harmonizadas e arranjadas por Francisco Casaverde,
Seus mais recentes trabalhos são os cds Meditação e Yoga - Volume I, com Adriana da Cunha. Cds de Yoga com técnicas de relaxamento e concentração para iniciantes.
____

Qualquer Música
Francisco Casaverde sobre poema de
Fernando Pessoa


Intro: (E) G# C#m F# |B B/A G#m F#m|
E E7
Qualquer música, oi! qualquer
A G#m F#m
Logo que me tire da alma
Cº 2 vezes
Esta incerteza que quer
B A E B7
Qualquer impossível calma
G# (na segunda vez)
C#m C#m/B F#/Bb F#
Qualquer música, guitarra
B A E
Viola, harmônio, realejo
G# C#m C#m/B
Um canto que se desgarra
F# B B/A G#m F#m
Um sonho em que nada vejo
E E7
Qualquer coisa que não vida
A G#m F#m
Roque, xote, a confusão
Co
Da última dança vivida
B A E G#
Que eu não sinta o coração
Solo : C#m C#m/B F#/Bb F#
B A E E G#
C#m C#m/B
F# |B B/A G#m F#m|

E E7
Qualquer coisa que não vida
A G#m F#m
Rock, xote, a confusão
Co
Da última dança vivida
B A E B7
Que eu não sinta o coração
E E7
Qualquer coisa que não vida
A G#m F#m
Jota, fado, a confusão
Co
Da última dança vivida
B A E G#
Que eu não sinta o coração
Final : E E7 A/C# C D

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

hypedesire.blogtv.uol.com.br/2008/10/14/almof...

ALMOFADAS DE LP


disso são essas incríveis almofadas de crochê e feltro que reproduzem discos clássicos do mundo do rock. Entre eles, IV-Led Zeplin, Ask Alice – David Bowie – Ziggy, The Soft Parede – The Doors e White Album – Beatles. Os produtos são encontrados no site Toggle, que reúne artistas neozelandeses, por aproximadamente $70. Mas se você curte fazer tricô, pode se inspirar nos seus vinis (ou nos do site) e fazer suas próprias almofadas, bolsas e tocas!
hypedesire.blogtv.uol.com.br/2008/10/14/almof...